Março 2019

Este primeiro trimestre do ano, marcado por ser o período pós-festas e pós decoração natalícia, marcado pela preguiça (mas, também, muito trabalho), pelo frio e pela vontade de sofá, manta e chá quentinho, fez com que alguns cantos da nossa casa ficassem mais negligenciados. Não, não deixámos de os limpar. Também era o que faltava, que a preguiça tem limites! Falo de decoração e organização, falo daquela atenção especial que eu gosto de dar à nossa casa. Pois...

Hoje, em arrumações no computador, é que percebi a quantidade de candeeiros e abajures que nós já fizemos. Já criámos, já produzimos e já reciclámos uma boa dose deles! Para ser franca, não sei qual gosto mais. Gosto de todos e de cada um no espaço que lhe foi destinado. Faço hoje, aqui, um apanhado só dos abajures e digam-me vocês qual faz mais o vosso género, qual gostam mais. Este foi o primeiro. Um abajure que fiz para o quarto antigo da Cá. Todo bohemian gipsy e bem alegre. Lembram-se da nossa intervenção no hostel Impact House? Aqui, substituímos todos os abajures anos 90 por cestinhas do pão variadas, numa alusão ao ato de reciclar. Formas de pudim em forma de flor foi outra das soluções que encontrámos para abajures originais, numa alusão à reciclagem e à natureza. A ideia deste abajure, feito a partir de napa entrelaçada, perseguiu-me durante semanas e não sosseguei enquanto não o fiz! Continua no nosso hall para o escritório. É mesmo um dos meus favoritos. Tão distinto! E este, feito de fios de linha de crochet, lembram-se? Este é dos manhosos! Tem que se colocar bem os fios que seguram o arco para não descair para um dos lados, no final tive que acertar a olho a altura de todos os fios e está sempre a pedir para ser penteado. No interior, em vez de lâmpada, tem umas fairy lights a pilhas, o que lhe dá muita leveza e graciosidade (e permite a sua colocação em qualquer canto da casa, sem precisar de instalação elétrica). E agora há um, que nunca publiquei, fiz o ano passado para o quarto da Cá, e que também gosto imenso, que é este, feito com franjas. Não ficou muito barato - que as franjas são carotas - mas foi mais uma daquelas ideias que me perseguiram durante semanas e eu tinha que o fazer. À exceção dos do hostel, todos os outros fiz para aproveitar os nossos velhinhos abajures já manchados pelo tempo (ou pouco engraçados). Talvez por ter sido eu a fazer cada um, não me consiga decidir por qual gosto mais. São todos...