Arrumação

Chegámos à primavera e decidimos começar a fazer as "limpezas da época" aos poucos, uma divisão de cada vez, sem pressões, sem grandes alaridos e estardalhaço mas, ainda assim, de modo rápido e eficiente (porque, por estes dias, somos cinco a habitar esta casa, o dia todo). Em poucas horas este quarto ficou prontinho para uma nova temporada, em que se terá que se aguentar com as limpezas semanais, mais ligeiras. E porque acho que encontrei a chave para uma limpeza profunda, rápida e eficiente, vou partilhar aqui, em forma de guia. Começo com uma nota: dia de limpeza não será dia de organização de armários, roupeiros e gavetas. Esse é todo um outro assunto para outro dia e outro artigo. Vou partir do princípio de que farão isso noutra ocasião ou que, melhor ainda, até já foi previamente feito. Fazer tudo no mesmo dia é que poderá ser demasiado avassalador e impossível de concretizar. Posto isto, atiremo-nos à limpeza!   Como limpar o quarto com rapidez e eficiência Antes de mais, listar as tarefas a realizar (nem que seja mentalmente) para, por um lado, garantir que mantemos uma ordem de trabalhos e o foco, sem perder tempo a tomar decisões constantes e, por outro lado, para avançarmos com clareza para o próximo ponto; Ainda antes de começar a limpar, reunir todos os utensílios e os nossos produtos favoritos: aspirador (com as diversas escovas), pano do pó ou espanador, pano e creme de madeiras, pano e detergente multiusos, pano (ou jornal) e detergente de vidros, balde, esfregona e detergente para pavimento, vassoura ou mopa. Destralhar, ou seja, retirar tudo o que não pertence ao quarto e colocar nos devidos lugares, tudo o que está estragado e tem que ser arranjado ou eliminado, tudo o que está a mais no sentido de impedir uma boa circulação de ar e luz; limpar ao máximo todas as prateleiras e superfícies das coisas que, na realidade, não usamos; O nosso quarto já está tão minimalista e destralhado que rapidamente consegui tirar mesmo tudo, deixando apenas os móveis. Retirar tapetes, cortinados, mantas, edredões e almofadas e separar para sacudir, aspirar ou...

Por onde começar quando queremos renovar o nosso espaço de trabalho e torná-lo mais aprazível, tranquilo e, ao mesmo tempo, inspirador e produtivo? Neste artigo não me vou referir a grandes espaços nem a grandes obras de fundo, antes a uma pequena e rápida ação que podemos executar já, antes de começar a trabalhar, e que irá melhorar muito a nossa relação com a mesa de trabalho. Vamos a isso? A mudança começa hoje! Mesas repletas de objetos, documentos, pastas e dossiers dão a ideia, falsa, de grande produtividade. Ninguém se sente bem ao sentar-se na sua mesa de trabalho e ter de começar a lidar de imediato com as pendências que ficaram do dia anterior, por cima de uma pilha de papelada que se tem vindo a acumular com o tempo e que nos recorda que há outras pendências, ainda mais antigas, que não estão resolvidas. Ao pegar ao trabalho, eis o que devemos encontrar, apenas, em cima da secretária: espaço livre, luz e organização. Dito assim parece vago, mas mais vago seria impôr uma imagem irreal com objetos que nada poderão ter a ver com o vosso espírito ou com o trabalho que executam. Computador quase todos nós temos na mesa de trabalho, mas na minha existe ainda um scanner e uma mesa digitalizadora que utilizo o dia todo. A minha agenda e caderno de notas e rabiscos tem, também, o seu lugar aqui. São objetos essenciais para mim, serão para muitos, mas não para todos. Há quem sinta necessidade de ver na secretária uma alusão à família, um retrato dos filhos, eu não especialmente. Por isso, sugiro que, conscientes do nosso trabalho e das nossas necessidades, olhemos, então, para a secretária onde nos sentamos diariamente e façamos uma lista (pode ser mental) daquilo que necessitamos – e apenas isso, necessitamos – de ver assim que nos sentamos para começar a trabalhar. Esta é a minha lista: - computador - scanner - mesa digitalizadora - agenda - contas para pagar hoje - planta - humidificador (difusor de óleos essenciais) Tudo o resto, guardo no módulo de gavetas por baixo da secretária e na estante atrás de mim. Feita, então, esta...

Esta é a nossa casa de banho, mínima. Dois de nós cá dentro e estamos apertados. É por isso que a organização, também aqui, se tornou tão importante. Com as duas miúdas e o miúdo desta casa a fazer uso dela - e as visitas, quando as temos - há que gerir bem o espaço. Começo a chegar à conclusão que, felizmente, somos os três um pouco “minimalistas” (sem fundamentalismos) e só assim conseguimos os três “cohabitar” este espaço. Prometi a mim mesma que até ao Natal correria toda a casa a organizá-la e, desta vez, foi a vez desta casa de banho. Temos outra no andar de baixo, a qual se seguirá. Mas, agora, vamos a esta. Casa de banho organizada - check! 1. Destralhar Comecei por destralhar o espaço, que é como quem diz, o armário. Mesmo não sendo muito consumistas consegui encontrar vários produtos fora de prazo, fora de uso ou que por aqui foram ficando apesar de aqui não pertencerem (como uns cabides de colar que nunca se mantiveram colados ou um suporte de chuveiro que também não funcionou bem, um shampoo não aprovado,...

E depois de uma grande luta para recuperar este 52, cujo conteúdo quase perdemos numa atualização conflituosa, aqui estamos novamente e, desta feita, com um banhinho tomado. As mudanças podem não ser muito evidentes mas há umas nuances novas no que toca ao layout, fontes e mais um ou outro detalhe. Estamos, por isso, em teste, e agradecemos que nos informem de alguma anomalia que detetem, nomeadamente na visualização em diferentes dispositivos. Também podem dar-nos a vossa opinião acerca de tudo o mais que vos aprouver. Assim sendo, sai hoje mais um artigo, ainda a propósito da organização dos roupeiros. É que não queria deixar de partilhar a conclusão a que chegámos em relação aos cabides que utilizamos. Durante anos pendurámos a nossa roupa em cabides de madeira, bons, fortes, bonitos, macios e de grande durabilidade. Não os trocaria por outros. No entanto, há tempos apareceram uns novos em veludo, menos escorregadios, mais finos e, por isso mais frágeis também. Muitas eram as opiniões que diziam que estes cabides mais finos ocupariam muito menos espaço no roupeiro. Duvidei que a diferença fosse assim tão significativa, mas resolvi comprar uns poucos, até porque os queria experimentar com os casacos de malha finos e as blusas de decote largo, que dificilmente se seguravam bem nos de madeira. Não é que fiquei absolutamente convencida?! Na realidade, A roupa segura_se bem melhor e estes cabides ocupam muitíssimo menos espaço! Acabei por ir comprar mais. Consegui colocar uma blusa em cada cabide e, ainda assim, ganhar espaço no roupeiro. É claro que, para a roupa mais pesada (casacos de inverno) continuo a manter os de madeira, pois são bem mais fortes, mas para a secção das blusas e malhinhas, estes são perfeitos. Por agora, os vestidos ainda estão nos cabides de madeira, mas aos poucos também substituirei estes pelos de veludo. Quanto às saias e calças - à exceção das de ganga, que dobro -, as outras também penduro em cabides bem finos, de metal, com molas, que aproveitam bem o espaço. Resumindo, não há dúvida de que os cabides podem fazer uma grande diferença na ocupação do espaço no...

O roupeiro que agora me pertence já existia nesta casa quando para cá viemos. Não é, por isso, um daqueles roupeiros modernos, todos lindos e cheios de soluções de organização. É até muito básico. Ainda assim, tem uma boa dimensão, umas portas de correr engraçadas e é bastante luminoso (branco por dentro e por fora). O problema maior é não ter quaisquer gavetas para arrumar peças pequenas, blusas, camisolas ou lingerie. Foi por isso que, durante a organização do nosso closet, cheguei à conclusão que precisava de resolver esta questão e substituir algumas prateleiras por gavetas. Procurei diversas soluções, como módulos de gavetas (que coubessem no interior do armário) e caixas ou cestos (para colocar nas prateleiras), mas nenhuma me agradou completamente. Os módulos de gavetas ocupavam demasiado espaço e, como o armário tem portas de correr que não abrem na totalidade, ou o módulo seria estreito ou não conseguiria aceder com facilidade às gavetas. A solução teria que passar por gavetas avulso, pouco profundas e sobrepostas com uma boa distância entre si. E onde poderia eu encontrar algo assim? Claro, na IKEA! Não, este não é um artigo patrocinado. Francamente, lembrei-me que uma solução do género da que pretendia poderia existir em alguma gama de armários Ikea. Fui procurar e encontrei, então, estes cestos de arame, muito bonitos, leves e modernos. E baratos. Com uma medida muito próxima da que necessitava.   •     Apenas tive que comprar os cestos, as respetivas calhas e colocar duas placas de contraplacado, uma de cada lado do armário, para encurtar a largura em 1cm, até ficar com a medida que necessitava para suspender os cestos. Com uma boa distância entre os cestos, consigo visualizar e aceder perfeitamente a toda a roupa, e ainda consigo puxá-los ligeiramente para fora. Inicialmente, só tinha comprado dois, para blusas de malha e camisolas, mas depois fui buscar um terceiro para arrumar também as calças de ganga. Não é que as calças fiquem mal, dobradas e empilhadas – até funciona –, mas eu queria um espaço mais amplo por baixo das blusas penduradas nos cabides, e aproveitar essa prateleira para colocar um ou outro acessório utilizado com...