Hostel

Cá estamos de volta depois de uma pequena pausa. Ui! Foram uns dias excelentes e absolutamente necessários para parar um pouco, cuidar de nós e colocar muitas ideias no lugar. De há um ano para cá a nossa vida mudou muito e já estávamos a precisar de "fechar para balanço", retocar planos e redefinir metas...

Perguntaram-nos onde adquirimos os "candeeiros" das cabeceiras de cama da Impact House. São giros, não são? Apesar do estilo industrial, fazem-me sempre lembrar uma flor, um botão de rosa. Antes de mais, devo dizer que os tais "candeeiros" são gambiarras, daquelas que os mecânicos penduram nos capôs dos carros, ou como as que usávamos no campismo quando era miúda. As gambiarras que se encontram com mais facilidade são umas cor de laranja mas, depois de muita procura, consegui estas em preto e prateado, bem giras! Inicialmente, achámos que esta solução era boa para colocar iluminação junto a cada cama de cada beliche, em cima e em baixo, mas acabámos por utilizar apenas nos quartos individuais. Ora aqui está uma bela forma de iluminar a cabeceira da cama, mesmo não tendo instalação elétrica na parede, já que estas gambiarras têm um cabo bem comprido, que pode ser ligado a qualquer tomada. Não possuem é interruptor, pelo que comprámos uns à parte e instalámos no cabo elétrico. É um trabalho facílimo de fazer! Na cabeceira (de OSB) apenas enroscámos uns camarões a servir de suporte, e suspendemos a gambiarra de duas formas: ou por um gancho (que possui na estrutura metálica), ou pelo cabo, deixando-a "de cabeça para baixo". Poderão encontrar gambiarras como estas em lojas de ferragens, lojas de equipamentos elétricos ou até nas lojas chinesas (as tais cor de laranja), os tamanhos diferem ligeiramente e o preço pode variar entre os 13€ e os 18€. Estas encomendámos na Zalux, na Parede, e já comprámos mais uma para o quarto da Cá. Aqui fica mais esta ideia. Boas iluminações! Carlota ...

Uma das áreas que trabalhámos no projeto do hostel Impact House foi a iluminação dos quartos. Mais uma vez – e de acordo com o projeto – pretendíamos uma solução simples, criativa, amiga do ambiente e não muito dispendiosa. Um dos problemas nos quartos de grupo, com beliches, é que dificilmente poderíamos usar candeeiros suspensos e grandes abajures, devido à altura da cama superior; plafons também não eram viáveis, nestes tetos trabalhados. E também precisávamos de cortar a frieza da dimensão dos quartos e de criar um ambiente confortável, por isso, focos também não era solução que nos agradasse. Isto era o que lá estava, deixado pelos antigos moradores – uma série deles, todos do mesmo género: Ao subir as escadas do beliche éramos capazes de bater com a cabeça no candeeiro. E sentados na cama, ficávamos com ele quase em cima da cara. Depois de muito ponderar chegámos à conclusão que os quartos tinham mesmo que ter candeeiros suspensos mas com abajures bem mais pequenos. Aproveitaríamos os componentes elétricos e os candeeiros que já lá existiam (não muito bonitos à primeira vista, mas com uns acessórios engraçados, reparando melhor) e colocaríamos apenas novos abajures, divertidos e descontraídos (como os hóspedes deste hostel). E o que fizemos nós, então? Cestinhas de pão viradas ao contrário dão ótimos pequenos abajures! Arranjámos uma série delas (em palhinha, vime e outros materiais naturais), cortámos-lhes o centro e encaixámos no casquilho! O candeeiro ficou logo diferente! Antes parecia datado dos anos 80, agora parece uma suspensão algo boémia. Assim: São todos parecidos mas todos diferentes e parecem flores suspensas no teto, a surgir dos florões. Nada mais simples! Nada mais descontraído e boémio! Apenas devo acrescentar que cortar o centro dos cestos implica algum cuidado. Nós cortámos à máquina com uma serra craneana (com o mesmo diâmetro do casquilho) mas, alguns cestos não reagiram muito bem. O melhor será desenhar o molde no cesto com o casquilho e, depois, cortar com uma boa tesoura (ou tesoura de latoeiro ou da poda de ramos secos). Chapéus de palha também farão um efeito engraçado. Fica a ideia! Se gostaram coloquem um ♥ aí em baixo. Beijinhos e abraços! Carlota SaveSave SaveSave SaveSave SaveSave...

A pergunta impõe-se: que quantidade louca de madeira era aquela que apareceu no Instagram e no Facebook? Há projeto novo no 52? O que andam aqueles – nós, portanto – a fazer agora? Comecemos pela mais nova: entre o estudo e as aulas de dança, continua a criar coisas (que nós achamos) incríveis. Nem imaginam o que esta miúda faz, sossegada no seu canto, para além de gerar caos. Em breve, tentarei arranjar um bocadinho para partilhar aqui. Eu, estou com um novo projeto de ilustração em mãos, uma exposição de ilustração em Almeirim e um grande e novo desafio nos braços...