Reciclagem

Hoje, em arrumações no computador, é que percebi a quantidade de candeeiros e abajures que nós já fizemos. Já criámos, já produzimos e já reciclámos uma boa dose deles! Para ser franca, não sei qual gosto mais. Gosto de todos e de cada um no espaço que lhe foi destinado. Faço hoje, aqui, um apanhado só dos abajures e digam-me vocês qual faz mais o vosso género, qual gostam mais. Este foi o primeiro. Um abajure que fiz para o quarto antigo da Cá. Todo bohemian gipsy e bem alegre. Lembram-se da nossa intervenção no hostel Impact House? Aqui, substituímos todos os abajures anos 90 por cestinhas do pão variadas, numa alusão ao ato de reciclar. Formas de pudim em forma de flor foi outra das soluções que encontrámos para abajures originais, numa alusão à reciclagem e à natureza. A ideia deste abajure, feito a partir de napa entrelaçada, perseguiu-me durante semanas e não sosseguei enquanto não o fiz! Continua no nosso hall para o escritório. É mesmo um dos meus favoritos. Tão distinto! E este, feito de fios de linha de crochet, lembram-se? Este é dos manhosos! Tem que se colocar bem os fios que seguram o arco para não descair para um dos lados, no final tive que acertar a olho a altura de todos os fios e está sempre a pedir para ser penteado. No interior, em vez de lâmpada, tem umas fairy lights a pilhas, o que lhe dá muita leveza e graciosidade (e permite a sua colocação em qualquer canto da casa, sem precisar de instalação elétrica). E agora há um, que nunca publiquei, fiz o ano passado para o quarto da Cá, e que também gosto imenso, que é este, feito com franjas. Não ficou muito barato - que as franjas são carotas - mas foi mais uma daquelas ideias que me perseguiram durante semanas e eu tinha que o fazer. À exceção dos do hostel, todos os outros fiz para aproveitar os nossos velhinhos abajures já manchados pelo tempo (ou pouco engraçados). Talvez por ter sido eu a fazer cada um, não me consiga decidir por qual gosto mais. São todos...

BOM ANOOOO, pessoal!!! Ora aqui estou eu a cumprir a última promessa de 2018: partilhar convosco o que aconteceu com alguns dos DIY feitos por nós ao longo destes três anos. Avaliando assim, de repente, só me lembro de um que não vingou. De resto, julgo que nos podemos dar por muito felizes com a taxa de sucesso dos nossos projetos. Mas, antes disso, queremos aproveitar a ocasião para vos desejar um 2019 muito feliz! Que seja um ano muito profícuo, produtivo e criativo para todos!...

Uma das áreas que trabalhámos no projeto do hostel Impact House foi a iluminação dos quartos. Mais uma vez – e de acordo com o projeto – pretendíamos uma solução simples, criativa, amiga do ambiente e não muito dispendiosa. Um dos problemas nos quartos de grupo, com beliches, é que dificilmente poderíamos usar candeeiros suspensos e grandes abajures, devido à altura da cama superior; plafons também não eram viáveis, nestes tetos trabalhados. E também precisávamos de cortar a frieza da dimensão dos quartos e de criar um ambiente confortável, por isso, focos também não era solução que nos agradasse. Isto era o que lá estava, deixado pelos antigos moradores – uma série deles, todos do mesmo género: Ao subir as escadas do beliche éramos capazes de bater com a cabeça no candeeiro. E sentados na cama, ficávamos com ele quase em cima da cara. Depois de muito ponderar chegámos à conclusão que os quartos tinham mesmo que ter candeeiros suspensos mas com abajures bem mais pequenos. Aproveitaríamos os componentes elétricos e os candeeiros que já lá existiam (não muito bonitos à primeira vista, mas com uns acessórios engraçados, reparando melhor) e colocaríamos apenas novos abajures, divertidos e descontraídos (como os hóspedes deste hostel). E o que fizemos nós, então? Cestinhas de pão viradas ao contrário dão ótimos pequenos abajures! Arranjámos uma série delas (em palhinha, vime e outros materiais naturais), cortámos-lhes o centro e encaixámos no casquilho! O candeeiro ficou logo diferente! Antes parecia datado dos anos 80, agora parece uma suspensão algo boémia. Assim: São todos parecidos mas todos diferentes e parecem flores suspensas no teto, a surgir dos florões. Nada mais simples! Nada mais descontraído e boémio! Apenas devo acrescentar que cortar o centro dos cestos implica algum cuidado. Nós cortámos à máquina com uma serra craneana (com o mesmo diâmetro do casquilho) mas, alguns cestos não reagiram muito bem. O melhor será desenhar o molde no cesto com o casquilho e, depois, cortar com uma boa tesoura (ou tesoura de latoeiro ou da poda de ramos secos). Chapéus de palha também farão um efeito engraçado. Fica a ideia! Se gostaram coloquem um ♥ aí em baixo. Beijinhos e abraços! Carlota SaveSave SaveSave SaveSave SaveSave...

Destas ideias é que eu gosto: aproveitar o que já temos e dar-lhe ares de que acabou de ser adquirido numa loja gira! Depois de tudo o que destralhámos nos últimos tempos, adquiri o hábito de pensar primeiro numa solução de reaproveitamento antes de adquirir algo novo, desnecessariamente, cá para casa. Foi o que aconteceu com a jarra de vidro que hoje partilho aqui. Depois de ver esta garrafa da Zara Home – tão gira! – numas fotografias do catálogo, achei que podia facilmente fazer algo parecido, numa jarra um pouco sem graça, com as sobras da napa que utilizei para fazer esta prateleira suspensa. E como, esta semana, deitaram abaixo uma árvore aqui da rua, e eu lá fui (claro, não me contive!) recolher um ramo para colocar na "nova" jarra, cheguei à conclusão que era dever cívico partilhar tanta beleza que juntos deram à nossa sala. A jarra (renovada) já tem andado por aqui e posso dizer-vos que, tanto no quarto como na sala, fica adorável! Há dias partilhei umas fotografias em que aparecia no nosso quarto de casal e, como chamou a atenção, achei que deveria dar-lhe o devido destaque com um artigo só para ela e – quem sabe – inspirar-vos a fazer uma também.   Jarra de vidro e napa   Tudo o que precisei para fazer este DIY: a dita jarra (que pode ser um frasco, ou vários de diversos tamanhos, ou uma garrafa,...

... e com o móvel mais ideal pra ali, que poderia haver! Quando remodelámos o hall – que fica entre a cozinha, o escritório, a sala e o quarto de banho (espaço difícil, este, com quatro portas!) – fiquei sempre com a sensação que o projeto não tinha ficado concluído. Duas das paredes estavam lindas, enquadradas, mas sempre que saía do quarto de banho dava de caras com uma parede vazia e sem graça. Sempre foi uma perspetiva deste espaço muito aquém das outras. Podem ver aqui. Há tempos uma querida amiga perguntou-nos se queríamos uns móveis que tinha trazido de uma escola. Iam deitá-los fora, mas ela achou-os tão engraçados... E eram mesmo! Claro que os queríamos! Precisavam de uma pequena reforma, mas nada que nós não pudéssemos fazer para os deixar a brilhar, outra vez. Tratava-se de duas pequenas estantes para organizar as fraldas dos bebés, etiquetadas com o nome de cada um. ♥ Na altura, apesar de os acharmos lindos, não conseguimos vislumbrar onde e de que forma os iríamos utilizar. A Cá disse logo "um é meu"! A nossa amiga sugeriu que até ficariam giros com plantas em cada divisória... e eu fiquei a pensar nisso. Uns dias depois, ao passar no hall do escritório, dou de caras com a tal parede que precisava de algo... e tive uma visão! Era o local ideal para um dos "fraldeiros" e com a função sugerida: floreira! (para sustentar a minha mais recente panca: plantas) De fraldeiro iria passar, então, a floreira! From baby nursery to plant nursery. (É mesmo isto, em inglês!) Foi a minha última DYI de 2017 e, desta vez, o Marcelo não lhes pôs a mão. Fui eu, euzinha, que lhes tirei as ferragens, desmontei, lixei até à madeira, envernizei, voltei a lixar, dei outra demão, voltei a montar... ah, esperem, o Marcelo mandou, no final, umas pregadelas com a pistola de pregos e ajudou a pendurar na parede... mas o que é isso comparado com tudo o que eu fiz??? :-b E assim ficou a parede com que nos deparamos à saída do quarto de banho:   Escritório à direita, cozinha em frente, sala à esquerda. E...

Pois é, esta casa tem tantas melhorias para fazer que o orçamento por divisão é limitadíssimo. As obras vão sendo feitas na medida das possibilidades, mês a mês. A última remodelação, um pequeno hall entre a sala, a cozinha e o escritório, coincidiu com setembro, um mês de muitas despesas – o regresso às aulas, a compra de material escolar, a inscrição em atividades,...

...madeiras velhas e esponja de lixa. E também cola branca e tintas...     Toda a criançada que vem cá a casa adora e nós adoramos poder proporcionar-lhes uma brincadeira diferente, criativa e completamente livre. Não sugerimos, não induzimos, não interferimos. Apenas ajudamos quando nos vêm pedir. E, assim, as primas passam horas de entretenimento longe dos gadgets, a criar e a acompanhar-nos nas nossas tarefas de exterior.   Sobrinha linda!   E é tão simples fazer uma criança feliz... com meia dúzia de velharias e duas ou três ferramentas. Aqui fica a sugestão para uma destas tardes de verão....